quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Clima de despedida


Calma, ainda não estou falando da minha. Final de semana passado fomos comemorar o aniversário da Cá e se despedir da casa que agora será de outra pessoa. Não estou triste pela venda, mas sei que vou sentir saudade e toda vez que for para Praia Grande vou querer passar por lá.

Tinha um certo orgulho de falar que foi a segunda casa da rua a ser construída e que na época nem tinha energia elétrica. Já me contaram várias histórias com poços, sapos, assaltos... minha mãe passou a infância lá, eu passei a minha, já meus filhos vão passar em outro lugar. Já disse, não é uma coisa ruim, meus filhos vão estar muito bem sem essa casa, são só pensamentos.

Andava de “tonguinha” naquelas calçadas, aprendi a andar de bicicleta naquela rua esfolando os joelhos nela.

Passava as férias todas lá, no Carnaval eu e minhas primas dançando É o Tchan no quintal e olhando os vizinhos jogando água uns nos outros em alguma brincadeira de “adulto”, que jogo era aquele mesmo? Não lembro mais.

Tomava sorvete Yopa num lugar gigante cheio de guarda-sol azul.

Conheci muitas pessoas que falo até hoje e outras que nunca mais vi, mas todas já ficaram em casa com a gente por que não podíamos sair depois das 10 da noite. Assim joguei muito burro, mau mau, detetive, truco...e o que mais mesmo? Já fiz aula de Body Jump no quintal. Beijei com medo que minha mãe visse. Inventei passos de axé. Sentei na calçada só para ver as pessoas passando.

Fiquei muito tempo na estrada também por causa dessa casa, jogando O que Lembra, Stop, e abaixando a cabeça dentro dos túneis, porque se não você perde ela, sabia?

Saudadezinha gostosa.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Mais Nostalgia


Ultimamente ando bem nostálgica, e bem impaciente também, mas isso é assunto para outro post. Fui procurar fotos antigas no blog da Lívia, achei fotos dos primeiros anos da facul, era tudo tão diferente, sem falar que naquela época eu não imaginava que estaria assim hoje.


Nós fazemos tantos planos para o futuro e quais as chances de acontecer aquilo que a gente planeja? Estou tentando lembrar o que eu imaginava quando estava no começo da facul, lembro que dizia: nunca vou parar de estudar. Fiquei tanto tempo escolhendo alguma coisa para estudar que acabei não fazendo nada.


Lembrei das palestras do Mackenzie, na verdade uma: Maria Bonita Produções. Nunca gostei tanto de uma palestra e nunca tive tanta certeza de que eu queria ter minha própria produtora, fiz vários planos com as meninas, será que agora não dá certo? Tem coisa melhor do que produzir um comercial deve ser a melhor coisa do mundo ver sua produção na TV.


Agora estou até sentindo aquela sensação de novo, aquela expectativa de futuro, era isso que eu estava precisando, lembrar de quem eu era para ver o que eu sou.

Colbie Caillat - Magic -

You've got magic inside your finger tips
its leaking out all over my skin
everytime that i get close to you
your makin me weak with the way you
look through those eyes

And all i see is your face
all i need is your touch
wake me up with your lips
come at me from up above
yeaaaa, oh i need you

I remember the way that you move
your dancin easily through my dreams
its hittin me harder and harder with all your smiles
you are crazy gentle in the way you kiss

All i see is your face
all i need is your touch
wake me up with your lips
come at me from up above

Oh baby i need you
to see me, the way i see you
lovely, wide awake in
the middle of my dreams

And all i see is your face
all i need is your touch
wake me up with your lips
come at me from up above

All i see is your face
all i need is your touch
wake me up with your lips
come at me from up above
yeaaaa, oh oh da da da do do do do do
ahhhhhh, i ..... i need you



A música é linda, não achei o vídeo no youtube para postar junto.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Otimista?

Escrevi várias linhas de desabafo, ficaram até bem poéticas e profundas, capazes de fazer o dia de alguém que acordou feliz tentar se jogar no poço (não vamos mais falar de poço que me faz lembrar a Samara), mas então resolvi apagar todas essas linhas pesadas, escrever assim só me deixa pior não é mesmo?

Agora resolvi fazer uma lista de todas as coisas boas que eu tenho que pensar para não entrar em neura e sair desse estado aguado e embaçado.

1º hoje é quinta feira, um dia antes da sexta e dia de Jump.
2º hoje vou arrumar minha mala, estou indo para praia beber espanhola tomando sol.
3º já comi um doce hoje, isso é bom para qualquer pessoa meio para baixo.
4º futuro – nesse ano muita coisa vai mudar
5º ontem eu vi ele
6º nossa, essa lista está difícil
7º não achei um 7º

Bom se alguém quiser me ajudar a aumentar essa lista será muito bem vindo, aceito mensagens positivas de apoio e bons fluidos.

Aceito também que acendam velas brancas, podem usar meu nome nas orações.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Passado, presente e futuro

Hoje acordei meio nostálgica. Não tinha aberto os olhos ainda enquanto ouvia meus irmãos pela casa saindo para ir na faculdade, e eu lá deitada esperando meu despertador tocar e sair para essa nova vida (já não tão nova assim) de formada. Senti saudade de acordar as 5h30 da manhã e sair de casa no escuro.

Tomando banho lembrei do metrô quase vazio com pessoas sonolentas.

Lembrei de quando encontrava a Paty na Sta Cecília e subir aquela rua gigante ouvindo as pessoas gritarem “4 pão de queijo só paga 1 real aceita passe”.

Depois de lembrar isso ainda fui mais longe no primeiro dia que fui na facul, perdida totalmente naquele quadro cheio de números e salas e eu nem sabia de onde eu era, grudei no Lucas (conheci em frente ao quadro) e vi todas as aulas em sala errada.

Conheci muita gente, e muita gente que hoje é parte importante na minha vida.

Falando em parte importante na minha vida fui mais atrás, colegial, época em que eu achava que não poderia ter vida melhor, aprendi tanta coisa, eu era tão diferente...usava roupas estilo surfistinha Hand Book, ia no shopping todo final de semana pra não fazer nada e encontrar um monte de gente fazendo a mesma coisa.

Meu banho acabou e meu momento nostalgia também, fiquei feliz em pensar que de tudo o que já aconteceu comigo eu olho para trás com ar de saudade, as coisas ruins realmente apaguei da minha vida. Agora penso no futuro, o que será dele? As vezes tento não ser tão ansiosa mas já pesquisei New Paltz no Google e já sei quase tudo sobre a cidade, seus habitantes, quanto tempo até New York, se tem agências de publicidade. Já começo a pensar no que fazer quando voltar ou se eu posso ficar, mas ai já estaria em 2009, calma Thaís, olha o seu passado, só tem coisas boas e elas foram acontecendo naturalmente, você não tem com o que se preocupar, é só viver.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Você sabe uma coisa que todo mundo sabe mas ninguém fala e então você tem medo de perguntar e fica assim só pensando e as fichas caem e o mundo perde o chão e você se sente desmoronar e sozinha e meio boba e meio triste mas mesmo assim você entende e isso que te deixa mais chateada. Não se sente enganada, mas se sente no meio, se sente uma passagem, se sente no caminho. Já não estava na mesma estrada agora ficar no caminho já é demais não é? É...isso é uma bronca, e vê se aprende da próxima vez, essa aqui já está acabando.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Fotolog

Deu saudade do meu Fotolog.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Sweeney Todd

Não é uma crítica.

Não é uma dica.

É a EXPECTATIVA!!!! Dia 8 estréia o Barbeiro Sweeney Todd, o filme mais esperado (por mim) do ano, seguido do Batman... Agora só resta assistir e ver se ele corresponde à minha empolgação.

Já que estou aqui falando do filme, para quem não sabe ele é dirigido por Tim Burton, personagem principal é o Depp junto com a esposa do Tim, Helena Bonham Carter. Para saber mais digitem Sweeney Todd no Google.

Ps: alguém mais notou? Depp - Todd ... hein hein...


sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Soneto da separação

Todo mundo já conhece, mas eu acho lindo e vale a pena ler mais uma vez.

Vinicius de Moraes

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.