sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Pensa, se eu vivo a minha vida e sou afetada por pessoas a todo tempo, seja por um cara que quase bate no meu carro ou uma criança que me vê e sorri, elas mudam meu dia de alguma maneira então eu preciso delas, não que eu baseie minha vida nas atitudes dos outros mas o que eu seria sem o apoio do meu pai, a vontade da minha mãe de juntar toda a família, os carinhos e tudo do Má, as neuroses e piadas da Tha ou os conselhos do César? Com certeza eu não seria o que eu sou hoje, poderia ser um Lindemberg da vida (com um nome mais bonito).
Eu preciso de todos porque sem eles eu não agüentaria esse mundo não...seria como um nerd em um colégio sendo massacrado pelos caras do time de futebol, seria como ir com alguém em uma festa que todo mundo se conhece e fecham a rodinha, ou como um domingo que você sai de casa sem ter para onde ir, sem querer voltar e não ter ninguém para ligar que você sabe que daria uma volta no quarteirão com você só para fazer companhia. Com eles eu tenho uma vida perfeita, e a ironia é que também a única coisa que me incomoda é ter uma vida perfeita, com tanta gente com problemas e eu não faço nada que possa fazer a vida de outra pessoa melhor.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Mais Uma Canção - Los Hermanos
Nada vai mudar entre nós
Como eu sei?
Eu só sei
Tudo vai permanecer igual
Afinal
Não há nada a fazer
Eu não nego
Eu me entrego
Você é meu grande amor
E hoje eu vou te dizer "eu te amo”
Eu imploro
Eu te adoro
Você tem meu coração
A bater pra você mais uma canção
Como pode alguém perder você
Como eu fiz?
Como eu quis não te ter?
Vivo iludido
A acreditar que o amor
Não se pôs em você
Eu me entrego
Eu não nego
Eu errei, mas sou capaz
de fazer sua vida melhor
Tô voltando
Não sei quando
Pra roubar teu coração
Vou chegar no final de mais uma canção
Não achei o clip da música, mas achei ela tão linda que não podia deixar de colocar pelo menos a letra.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
terça-feira, 21 de outubro de 2008
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Sinais
Semana acabando. Semana difícil, daquelas em que você começa a questionar cada movimento. Ontem eu questionei até o jeito que me enxugava depois do banho, porque eu sempre tenho que enxugar o rosto primeiro, como quando você mergulha no mar e a primeira coisa que faz quando levanta é esfregar os olhos. Porque os movimentos são tão previsíveis? Por que o corpo fala? Por que a gente desde cedo aprende a acordar e já arrumar a cama? Por que não podemos fazer a nossa própria rotina de pequenas coisas?
Crise existencial de porquês. A pergunta do dia foi sobre o objetivo da minha vida, porque eu sei que ninguém nasce para ganhar dinheiro, gastar e morrer, então isso quer dizer que existe algum motivo maior. Qual é esse motivo? Como vou poder atingir meu objetivo de vida se não sei qual é?
Vontade imensa de sair daqui com uma mochila nas costas e esquecer que existe crise bancária e seqüestro de ex namorado.
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
E lá se vai mais um mês, e eu pensei: “será, que todo mês eu falarei de você aqui?” mas e daí? Eu falo de você sempre em qualquer lugar mesmo...
Os meses estão voando e cada mês que passa é como se fosse um a menos, aquela sensação de começo ainda não acabou.
Não, não vou falar mais aqui sobre isso hoje, vou guardar e falar só para você.
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Na rua que desço para o metrô existem alguns. O dono da lojinha de fogos de artifício, gordinho de bochechas vermelhas que está sempre de bermuda e chinelo porque, imagino eu, mora em cima da loja, então nem se preocupa em se arrumar para trabalhar. Nessa mesma rua, no mesmo quarteirão, tem a senhora evangélica que todos os dias com o mesmo penteado rabo de cavalo com trança nos cabelos grisalhos e saia até o joelho. Imagino o guarda roupa dela com várias saias iguais que só mudam de cor.
Tem o famoso cara da Dna Veridiana, o Quatropãodequeijosópagaumrealaceitapasse, esse com certeza fez parte da minha vida.
Tem o moço que entrega água e está sempre passando de bicicleta na minha rua.
Quando trabalhava perto de casa passava sempre por um lava rápido que a dona só usava vestidos, de todas as cores e formatos, mas sempre vestidos com grandes decotes e se fazia frio ela colocava uma blusa por cima. Ontem fui no posto que ficava no caminho dessa agência perto de casa, passei pela moça de vestido e parei para abastecer, dei a chave para o frentista e ele disse “Você não trabalhava ali? Está diferente, parecia mais alta”. Talvez eu também seja uma quadjuvante na vida de algumas pessoas.