quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Dia de Maria

Maria acordou ouvindo o barulho de chuva batendo na janela, fechou os olhos de novo e respirou fundo para sair da cama. Quando resolveu levantar foi comprovar o dia que teria pela frente olhando pela janela, só viu um quadro aquarela pintado em preto e cinza.

Não era um dia como comerciais de Doriana, era um dia frio como filmes da Segunda Guerra.

O que mais intrigou Maria é que assim que levantou ela teve ainda mais vontade de viver, quis sair de casa e sentir a chuva cair, quis ficar ouvindo o barulhinho da água batendo no chão e reclamou o dia inteiro falando para todos “poxa essa chuva não vai parar nunca?” mas a verdade é que ela não queria que parasse, ela queria que estivesse caindo quando chegasse em casa e acompanhar o filme com pipoca e cobertor antes de dormir.

Maria é uma pessoa especial, Maria tem nome de santa e sangue brasileiro. Ela pode tudo o que quiser e só está interessada em ser feliz.

Já diziam que todas as mulheres são Marias então o que todas vocês estão esperando para começar a viver e ser feliz com o que têm, com vocês mesmas sem se importar com a opinião de pessoas infelizes que já desistiram da vida. As Marias são fortes, trabalhadoras e sabem o que quer.

As Marias são exemplo de vontade de viver, se sacodem e exalam alegria por onde passam. Uma pessoa como outra qualquer, com problemas e algumas decepções, mas nada impede uma Maria de ser feliz.

Todo mundo deveria querer ser Maria e qualquer um pode.

Prazer, Maria.

Você?

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Medos

Acabei de apagar o que tinha acabado de postar.

Acho q foi um desabafo pesado demais, quando li o texto ali, postado, me senti mal, como se todos os meus medos e inseguranças fossem arrancados de mim e mostrados em rede nacional.

Medo de me sentir frágil.

Queria tanto conseguir ser transparente. Uma das minhas melhores amigas consegue transformar qualquer sentimento em forma viva enquanto eu fico aqui querendo GRITAR o que estou sentindo agora, mas não consigo passar de palavras vazias que não dizem nada.

Medo das palavras.

Por que eu me preocupo tanto? Por que eu sempre acho que falta alguma coisa? Por que eu não consigo me decidir? Por que eu me sinto tão perdida?

Medo das minhas dúvidas.

Não tenho medo de mudança, mas eu sei que todas têm prós e contras.
Tenho medo de ficar parada no cruzamento por não conseguir escolher a estrada.

Meu maior medo.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

O dia em que exclui o meu orkut

Era um dia ensolarado e feliz.

Exclui meu orkut.

Fim.

Parece familiar?



Entrei nesse site sem querer mas achei muito legal...não conheço metade das pessoas que o site diz parecer comigo mas para quem quiser experimentar vale a pena.

www.myheritage.com.br

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Bom Dia

Acordar feliz às 6 da manhã.

Não pensar mal do atendente do caixa que carrega bilhete único.

Achar normal quem não consegue parar em pé no metrô e pisa em você o tempo todo.

Não xingar a mãe dos fumantes nas escadas rolantes que jogam a fumaça em você.

Não ligar de correr para pegar o ônibus, pelo menos você sentou, não tem problema se foi ao lado de uma pessoa que ocupa um assento e meio.

Não se estressar com o trânsito: leia um livro, ou durma.

A chuva lava a alma. (e os sapatos que você esquece de lavar)

O frio faz lembrar os momentos quentinhos no sofá do lado da pessoa que você gosta.

Pisar nas poças faz você lembrar de parar de olhar tanto o céu.

Trabalhar faz você se sentir importante.

Não trabalhar faz você escrever isso.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Deja Vú

Não sei porque mas isso me lembrou muito Garopaba.



quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

4 Estações

Num momento de ócio resolvi entrar no site do Terra para ler algumas notícias, as vezes o Uol me cansa, o Terra é famoso por suas notícias bizarras, li alguma delas mas foi uma que chamou minha atenção, a chamada era:

Mais de 4 milhões de chineses se chamam "Verão"

Primeiro eu pensei “caramba, eu pensei que todos chamassem Li, ou Chi” resolvi entrar na matéria para saber mais. Mais de 4 milhões de chineses se chamam Xia, que é “verão” em mandarim, agora sim estava explicado, Xia é nome de Chinês.

Continuei lendo a matéria, cultura inútil nunca é demais, e descobri que é costume dos chineses colocar nome das estações do ano nos seus filhos, se chinês só pode ter um filho por casal deve ser muito difícil escolher qual das quatro estações usar, eu não saberia, é mais uma das grandes decisões da vida.

Por que os brasileiros não começam a fazer isso? ao invés de Uóshintom, Uéslei, Richarlyson etc. eles não colocam Primavera, Verão, Outono, Inverno...e pela quantidade de filhos que brasileiro tem, quando acabasse as 4 estações teriam que criar nomes compostos dependendo do mês do nascimento, Inverno Julho, ou então de acordo com o signo Verão Aquário.

Fica aqui minha dica para as futuras mamães.

Para quem quiser ler a matéria http://noticias.terra.com.br/popular/interna/0,,OI2239216-EI1141,00.html

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Esperando a hora e a chuva passar...

Faz muito tempo que não tomo um banho de chuva, eu agüento todos os dias trabalhar no meio da fumaça e às vezes vou até a porta para respirar...agora vem a chuva, que deixa o ar limpo...lava todo o chão que os homens sujam todos os dias, e tenta entrar no solo que os homens cobriram com cimento.

Com a chuva eu aprendi a lidar com imprevistos, agora eu sei me virar quando acontecem coisas fora dos planos.

Com a chuva aprendi a ter paciência, agora espero as coisas se acalmarem para poder seguir em frente, ou dependendo até vou caminhando com cuidado para que a força da água não me leve.

Com a chuva também aprendi a usar meus sentidos, com o cheiro de água no asfalto quente, o barulhinho dela enquanto tento dormir, a água inevitavelmente gelada que me toca.

Tanta gente tem medo dela, mas será que é ela o problema ou fomos nós que começamos errado?

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

É estranho viver.
Esse não é o título, é o começo do meu texto mesmo, porque realmente é muito estranho viver, e só é estranho e difícil porque existem os sentimentos. Essa coisa chamada sentimento que vive confundindo e enganando a gente, fazendo a gente as vezes deixar a razão de lado, ou mesmo que você seja forte o bastante para seguir a razão, sempre vai vir aquele frio na boca do estômago.

Eu nunca fui muito emocional, enquanto todas as meninas da 3ª série escreviam cartinhas de amor platônicas para meninos que ainda tinham dentes de leite eu brincava de boneca, já cheguei a pensar que nunca iria gostar de alguém, na verdade já até me perguntei se eu seria lésbica, mas também não gostava das meninas. Só na quinta série fui gostar de um garoto loirinho e sem graça que para mim era o máximo. Quando parei de gostar do loiro aguado, usando a razão, eu pensei: preciso gostar de alguém, todo mundo gosta. Foquei no meu vizinho...era bonitinho, mais velho, por que não? Fiquei um tempão numa paixão forçada pelo meu vizinho até os meus 14 anos.

Eba, matinê! Era tudo o que eu precisava, aprendi muitas coisas nas matinês. Com certeza meu primeiro beijo não foi um conto de fadas, e racionalmente eu pensava em como podia melhorar, já treinei no espelho e com certeza não é a mesma coisa. Teve um beijo em especial que marcou minha era de aprendizado, ele era tão monótono e contínuo que fez tudo o que aprendi na revista Capricho ir por água abaixo, lá sempre dizia: feche os olhos e deixe rolar. Deixei rolar e tive o pior beijo de todos, decidi então tomar controle da situação e dos beijos também.

Agora, esse texto está ficando muito íntimo, esse papo todo de beijos foi só para vocês verem o quanto eu era racional.

Com quinze anos um loiro de aparelho que eu fiquei um dia me pediu em namoro, eu pensei “nunca namorei, quero ver como é. Se todo mundo namora deve ser legal” aceitei, no final de semana seguinte trai o garoto (terminei com ele logo depois, claro, não ia fazer o coitado de bobo).

Fiquei um tempo nesses “gostares mecânicos” e sem sentimentos até que aprendi a gostar de alguém e ai que vem o problema, com esse gostar eu deixei de lado vários detalhes importantes, ignorei sinais e fui em frente, precisei de muitas sacudidas e só agora eu vejo o quanto fui completamente emocional.

Quando tudo terminou voltei a ser aquela pessoa racional, sempre tentando pensar bem no que era melhor, acho que eu tinha medo, eu tentava ser “razão” porque eu não queria que as pessoas vissem o que eu sentia. Sem querer conheci uma pessoa tão especial, e lutei tanto para não me apaixonar, mas não consegui, e agora estou completamente envolvida nesse sentimento mas preciso usar a razão, mais do que nunca preciso me concentrar no que é certo e não no que eu acho que pode dar certo.

Por isso é estranho viver, essa batalha constante entre a razão e a emoção que deixam as pessoas vulneráveis. Seria mais fácil se os sentimentos não existissem, mas ai então qual seria a graça? Eu amo amar e vou continuar a ser racional.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Quebrando paradigmas internos

( Foto de Praia do Embaú - Virada 2007/2008)

Faz alguns dias que penso no que escrever, penso em vários assuntos e várias frases se formam mas na hora de passar para o papel elas somem. Talvez por querer escrever tudo ao mesmo tempo, ou talvez por não ter mais paciência, ou ainda, e o que eu acho mais provável, que eu só escreva quando estou encanada com alguma coisa.

Agora estou tentando ir contra minha própria natureza, não vou escrever coisas tristes e filosóficas que ninguém nunca entende nada. Quero escrever sobre como eu estou bem, sobre como eu olho para o céu azulzinho e vejo como somos pequenininhos e não sei porque olhar o céu me deixa tão feliz, ele me dá vontade de sair por ai sorrindo, ele me deixa agitada e calma ao mesmo tempo.

Não quero escrever um texto inteiro falando sobre o céu, agora quero falar sobre como eu amo a vida e as pessoas, mas do lado bom delas. A vida com tudo o que ela tem para ensinar, de fazer a gente nascer tão frágil, ir crescendo e ficando cada vez mais fortes e espertos, sofrendo e sendo felizes, conquistando pessoas e um lugar no mundo, e depois vamos envelhecendo, ficando frágeis de novo, mas com muita sabedoria, acho que é quando nós realmente damos valor as coisas mais importantes que beleza e dinheiro. As pessoas também têm seu lado bom, quando eu penso que não tem mais esperança elas me surpreendem com um sorriso sem malícia, com uma palavra sincera, e principalmente um olhar...nossa...quantas pessoas já me conquistaram só pelo olhar, meu avô tinha o olhar mais lindo do mundo.

Esse vai ser meu primeiro texto do ano, um ano que eu sinto que vai ser excepcional, um ano que eu sei que vão acontecer muitas coisas boas, do jeito que elas tem que acontecer, do jeito que tem que ser, por isso eu estou tranqüila e feliz...muito feliz, cada vez mais.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Josefina



Afinal, quem nunca pensou em se jogar de um precipício?